Passaram treze anos desde que ouvimos pela última vez Jorge Cruz sozinho num disco. Era 2011 quando lançou Barra 90, o quarto em nome próprio e o primeiro desde o nascimento de Diabo na Cruz. Mas a história deste rapaz errante, que é um dos nomes mais estimados da música portuguesa e a cara do chamado “roque popular”, começou bem antes. Natural da Gafanha da Nazaré, lançou-se a solo em 1999 e só quase dez anos depois, em 2008, é que se tornou — como a Blitz o apresentou no Posto Emissor — no timoneiro de Diabo na Cruz, banda com a qual percorreu o país de lés a lés.